domingo, 19 de novembro de 2006

Fica por vezes a ideia, que tenho por hábito promover junto dos clientes, carteiras de fundos bastante dinâmicas.

Existem explicações naturais para este fenómeno:

Ponto 1 – Existe neste momento, há uns meses a esta parte um “out look” positivo para a generalidade dos mercados financeiros, diversos sectores e áreas geográficas. Existe uma sabedoria popular que diz e passo a citar “ quando está vento devemos erguer as velas”!!!
Ponto 2 – Os diversos tipos de clientes que me procuram ou que eu próprio procuro, não me entregam a gestão da totalidade das suas carteiras ou património. Desta forma não necessito tomar cautelas especiais, pois a maior parte deles mantém liquidez noutros bancos e aplicações financeiras demasiado conservadoras. Assim o serviço que lhes posso prestar, passa um pouco pela possibilidade de dinamizar as suas próprias carteiras.
Ponto 3 – Há um enorme paradigma nos investidores típicos Portugueses, são muito conservadores mas todos dispõe de carteiras de acções. Por outro lado há alguns investidores, muito dinâmicos, que no entanto, quando o mercado faz correcções, como esta última de Maio e Junho, depressa entram em pânico e querem resgatar apressadamente os seus investimentos. Aquilo que costumo fazer é o seguinte – deitar água na fervura dos investidores mais dispostos a arriscar e colocar mais lenha na fogueira dos outros que pelo contrário são muito avessos ao risco e que não se apercebem por vezes daquilo que estão a perder.
Ponto 4 – O pior que pode acontecer é um cliente bancário estar desenquadrado com o seu perfil. Conservadores em produtos de elevado risco e dinâmicos em produtos demasiado conservadores. Perceber exactamente que tipo de cliente temos na nossa frente é meio caminho andado para o bom aconselhamento.
Ponto 5 – Além disso definir de inicio com o cliente o horizonte temporal, a rendibilidade esperada, quanto aceitaria perder mesmo que momentaneamente e por último aquilo que o cliente vai fazer no final do investimento com o seu dinheiro ou que necessidades pode vir a ter durante a duração do investimento.
Ponto 6 – Se seguirmos estes critérios o sucesso é praticamente garantido ou como eu próprio costumo dizer ”parcialmente garantido”!!!

Vou colocar nas carteiras recomendadas neste blog, três perfis de investimento, com divisão em percentagem da alocação nos diversos tipos de activos. Os clientes decidirão que tipo de fundo ou fundos escolher para cada categoria.
Além disso vou colocar também o Top de Fundos mais colocados por mim nos últimos meses e que podem diferir substancialmente das carteiras recomendadas, até porque houve alterações fundamentais nos últimos tempos.
Algumas carteiras já se encontram feitas – felizmente com ganhos substanciais. Se calhar não faz sentido nenhum recomendar neste momento activos que se valorizaram mais de 60% no último ano. Noutros casos fará, quem sabe? Cada caso é um caso. E os clientes também.

João Rocha Matos – Consultor Financeiro

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